Eletrólise Percutânea Intratecidual
A especialidade
A Eletrólise Percutânea Intratecidual (EPI) é uma técnica desenvolvida na Espanha em 2001 com a finalidade de acelerar o processo de reabilitação de lesões crônicas, e é considerada a descoberta espanhola mais importante do presente século para a fisioterapia mundial. É uma técnica minimamente invasiva que consiste na aplicação de uma corrente galvânica de alta intensidade, através de uma agulha de acupuntura, que produz um processo inflamatório de carácter local permitindo a fagocitose e a reparação/regeneração do tecido mole afetado (tendão,ligamento, músculo, etc), com a estimulação de colágeno em tempo real. Esta reação ocorre porque a agulha catódica promove uma reação eletroquímica - dissociação das moléculas de água e sal nos seus elementos constitucionais que dá lugar, por instabilidade iônica, à formação de moléculas de hidróxido de sódio - na região do tecido degenerado.
É um conceito extremamente inovador que permite resultados muito precoces no tratamento de vários distúrbios do aparelho locomotor.( fascite plantar, esporão de calcâneo, pubalgia, tendinite, dores articulares e musculares.).
Associada a técnicas de terapia manual e cinesioterapia, é possível o reestabelecimento da função da estrutura lesionada em um período muito menor do que o previsto anteriormente ao surgimento da EPI, e com baixo índice de recidivas.